sábado, 30 de janeiro de 2010

Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride

O verdadeiro RPG de família!

Nome Completo: Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride
Plataforma: Nintendo DS
Gênero: RPG
Produtora: Arte Piazza
Publicadora: Square Enix
Lançamento: 16/02/2009

Nota: 7,6

Prós:
Remake bem feito em todos os sentidos
História envolvente
Recrutar monstros é difícil, mas recompensador
Nova dungeon
Novos mini-games


Contras:
Fazer uma graninha é difícil pacas
Equipamentos muito caros
Encontro com inimigos são freqüentes demais


Comecei a jogar Dragon Quest V após eu ter acabado Chrono Trigger (não se preocupem ele terá um review, logo logo), poxa, era uma responsabilidade e tanto me agradar após ter terminado um RPG tão clássico. Pois bem o remake do game originalmente de Super Nintendo é bem satisfatório e agradará a todos os fãs do gênero.

A história é beeeeem longa, você inicia nomeando seu personagem, o qual tem apenas 6 anos de idade ao início do game, onde ele e seu pai Pankraz procuram desesperadamente pela mãe do herói. Porém as coisas não param por aí, após uma reviravolta na trama (calma não contarei spoilers), o jogo avança 10 anos, chegando até mesmo ao ponto onde você deve se casar e ter filhos. Ah, só uma coisinha, sua esposa e filhos podem fazer parte de sua party, a qual suporta até 4 membros. Portanto o jogo se passa em 3 gerações diferentes e chega a ser emocionante ver a transformação pela qual o protagonista passa.

O estilo de jogo não possui nada que já não tenha sido feito antes, as lutas são aleatórias, ou seja, basta andar pelo mapa para fazer surgir inimigos e combatê-los em turnos com uma visão em 1ª pessoa, algo característico da série Dragon Quest. Os encontros, porém são muito freqüentes, bem chatos em especial se você está andando pelos dungeons guardando HP para o chefe final. O interessante aqui é que é possível recrutar monstrinhos para sua party, mas nem todos eles são recrutáveis e os que são podem não aceitar entrar em sua equipe de primeira. Ah sim se quiser que um inimigo se junte a você basta derrotá-lo que cedo ou tarde (algumas vezes muito tarde) ele perguntará se pode fazer parte de seu time, lembrando novamente que nem todos os inimigos são recrutáveis. Há um item, o Book of Beasts que pode ser comprado mais pra frente na aventura o qual lhe indica quais monstros podem se juntar à sua equipe.

Ganhar experiência pra passar de level é fácil fácil, já ganhar dinheiro é um problemão, em especial nas fases finais do jogo. E o equipamento não ajuda, já que a ultima loja do jogo, que obviamente possui as melhores armas e armaduras, possui preços altíssimos.

Graficamente está tudo muito similar ao remake de DQIV, também para DS, o interessante é que ambas as telas mostram o cenário, não sabe se lá pra frente tem um tesouro ou beco sem saída? É só manter o olho na tela de cima do DS, algo bem útil. Akira Toriyama, sim ele mesmo, retorna para desenhar todos os personagens, os quais estão bem semelhantes aos personagens de Dragon Ball, também o que eu queria? Ainda bem que foi ele quem ficou responsável pelos desenhos já que fez um ótimo trabalho desenhando tudo no característico estilo mangá.

O remake ainda conta com uma nova dungeon, que é destravada após terminar o jogo e interessantes mini-games, dentre eles há um que se assemelha àquelas máquinas de esmague o monstrinho, encontrada em fliperamas, só que usando a stylus ao invés de uma marreta.
Dragon Quest V não inova em nenhum aspecto, porém é certeza de que vai entreter os jogadores, em especial os que adoram uma boa história. Isso sem contar que as novas adições tornam esse remake ainda mais interessante, mesmo para quem tenha jogado a versão original do Super Nintendo. E você ainda pode escolher sua esposa, que maravilha hein?

Gráficos – 8,0
Som – 7,0
Jogabilidade – 7,5
Diversão – 6,5
Replay – 9,0
Nota Final: 7,6

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

The World Ends With You


Nome Completo: The World Ends With You
Plataforma: Nintendo DS
Gênero: Action RPG

Produtora: Jupiter Corp
Publicadora: Square Enix
Lançamento: 21/04/2008

Nota: 9,5

Prós:

Jogabilidade maravilhosa e diferente de tudo que já foi feito
Trilha sonora arrasadora e marcante
História fantástica, misteriosa e imersiva
Personagens marcantes e carismáticos
Sistema de experiência dos bottons incentiva o jogador
Vários itens diferentes para comprar
Gráficos de ponta para o DS
Mini-game divertido e desafiante


Contras:

Alguns bottons acabam se confundindo nas batalhas

Com certeza se você tem DS já jogou TWEWY, ou pelo menos já ouviu falar, tanto que não há nada que eu fale que já não foi dito por alguém anteriormente. Mas vamos prosseguir com o review, bem vou deixar bem claro logo de início: jogar The World Ends With You foi a melhor experiência com meu DS desde que o adquiri.


A história é misteriosa desde o início já que o protagonista Neku, um garoto rude e sem amizades acorda no meio de uma avenida de Shibuya, isso mesmo, o bairro real e talvez mais famoso de Tóquio. Sem nenhuma memória do que aconteceu Neku é atacado por estranhos seres os quais apenas ele é capaz de enxergar, ele se une à Shiki, uma garota a qual se encontra na mesma situação, para derrotar os misteriosos inimigos e tentar sobreviver, e então….. ah lamento, mas se eu contar mais vou estragar uma das tramas mais incríveis da história dos videogames.

O sistema de batalha é muito confuso de início, mas após uns 30 minutos você já vai lutar como se já conhecesse o game faz tempo. Por que ele é confuso de início? Bem é porque você controla 2 personagens ao mesmo tempo, se isso fosse em um RPG de turnos tudo bem, mas aqui você controla ambos em um Action RPG. Neku é controlado pela Stylus na touch screen, enquanto seu companheiro é comandado pelo D-Pad na tela de cima. Com o companheiro de Neku basta apertar o D-Pad na direção em que estão os adversários para atacar, é possível deixar a I.A. controlá-lo por todo o game caso você não se acostume. Já Neku pode equipar diversos Pins, bottons em português, cada um com um poder e uma maneira de usar. Alguns bottons requerem que você passe a stylus rapidamente sobre o inimigo, como se estivesse desferindo vários cortes, outros que você arraste a stylus na tela fazendo uma linha que infringe dano ao adversário, outros para que sejam ativados necessitam que você assopre no microfone e vários outros diferentes com diversas maneiras de ativá-los. Pena que de vez em quando os efeitos dos bottons se misturem, pode ser que você queira usar a habilidade de cura, mas saia um golpe, embora isso aconteça só de vez em quando.

Obviamente que ao derrotar inimigos você ganha experiência e passa de level, porém seus bottons também passam de level ficando mais fortes e caso você deixe o DS desligado por certo tempo, alguns dias vamos supor, ao religar o portátil você receberá mais pontos de experiência para seus bottons equipados, lhe incentivando à continuar até o fim do game.

Há diversos itens que podem ser comprados e equipados, inclusive todas as roupas de grife que são vendidas na Shibuya de verdade. Talvez esse seja o aspecto que mais me cativou a adorar tanto o jogo, eu não comprava armaduras para fortalecer meus personagens, eu comprava jaquetas, camisetas, shorts, bonés e óculos escuros algo que se assemelha muito mais à nossa realidade. Eu também não tomava poções ou elixirs, eu comia hambúrgueres, tomava milk shakes, tudo ao etilo nipônico moderno.

Os gráficos são muito bons, tudo é bem colorido e estilizado inclusive os personagens, os quais se assemelham bastante aos de Kingdom Hearts. Tudo em Shibuya está bem reproduzido e alguns pontos turísticos reais do bairro também podem ser vistos como a estátua de Hachiko.
A trilha sonora é simplesmente maravilhosa, não há palavras para descrever ao certo, tamanha é a qualidade das faixas que possuem um estilo J-Pop, hip-hop e rock, não gostou de uma música? (algo ainda assim difícil nesse game) Não se preocupe que logo logo começa outra melhor que a anterior. Os diálogos também não deixam a desejar, possuindo conversas bem próximas à realidade e boa dublagem.

Ainda há um mini-game de tabuleiro em que você controla seus bottons em uma arena enquanto tenta derrubar os adversários pra fora usando os poderes mais malucos que eu já vi.
Se você não jogou The World Ends With You não sabe o que está perdendo, as batalhas podem parecer meio confusas de começo, mas quando você pegar a manha não vai querer parar de jogar até desvendar todos os mistérios por trás desse maravilhoso RPG.

Gráficos – 9,5
Som – 10,0
Jogabilidade – 9,0
Diversão – 9,5
Replay – 9,5
NOTA FINAL: 9,5